terça-feira, 7 de maio de 2013

Que é o homem sem loucura?


Quase parece que estou a dar em doido… Nunca um louco foi tão feliz em sua loucura, nunca foi tão real a realidade que nem é preciso sonhar, pois os sonhos se realizam a todo o instante da minha vida!
Em toda esta loucura encontrei a mais pura das sanidades, quase como que um equilíbrio fundamental que me deu algum sentido no que faço. Este equilíbrio, entre o mais puro dos caos que constroem e a mais pura das ordens que estabiliza, este equilíbrio, que não é nem meu objetivo nem meu dever entender, faz-me feliz…
A minha vida está como uma roda gigante, com todos os pontos da “viagem” à mesma distância de um centro, um centro que é o que ambiciono. Mas eu consegui sair da roda e descer até ao centro, eu já sou feliz mas tenho de aprender a lidar com isso, é algo novo, ainda sou inexperiente neste campo.
Não entendo nada do que sinto, do que digo, do que faço nesta altura da minha vida, mas nunca a vida me soube tão viva, nunca noutra altura ela fizera o sentido que faz agora. Apenas entendo que não devo tentar entender nada, apenas viver tudo. Não de qualquer maneira, mas de maneira alguma, não há uma maneira específica, apenas maneira nenhuma...
E nesta desordem e desentendimento de tudo, apenas tenho vontade de sorrir, de sorrir a toda a hora, de sorrir com vontade. Não vontade de ser feliz, apenas de não o deixar de ser…